A Associação Amigos da Serra da Estrela (ASE) também defende a remoção do tapete rolante da estância de esqui da Torre e sublinha que aquela obra foi mais uma «ilegalidade» da concessionária do turismo na montanha e proprietária da estância.
«Esta forma de atuar da Turistrela é recorrente. Primeiro consuma-se o ato e logo se legaliza», acusou a ASE em comunicado. Segundo a associação, a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) foi um modo de «dizer basta à Turistrela e à sua forma de atuar»: «Não será fácil, mas o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) sabe que nos terá sempre como parceiros quando pretender evitar a destruição de valores naturais», acrescenta a ASE, que está sediada em Manteigas. A organização considera que o caso «despertou consciências e já há quem defenda que o Estado deve equacionar a concessão do turismo da Serra da Estrela à Turistrela», mas receia que, depois desta decisão, «tudo volte ao habitual e que o tapete rolante ali continue, até que algum Conselho de Ministros decida legalizá-lo administrativamente».
ASE considera tapete rolante «mais uma ilegalidade» da Turistrela
