Região

23.335 pessoas controladas na fronteira de Vilar Formoso desde 16 de março

Escrito por Luís Martins

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), com a colaboração da GNR, controlou 23.335 pessoas em Vilar Formoso até ao final desta segunda-feira, das quais 94 foram impedidas de entrar em Portugal. Os números foram divulgados esta terça-feira pelo Ministério da Administração Interna (MAI), que revela terem sido controlados um total de 169.616 cidadãos desde a reposição das fronteiras com Espanha.

Vilar Formoso foi a segunda fronteira terrestre com mais controlos por parte das autoridades a seguir a Valença (Viana do Castelo), onde foram abordadas 74.432 pessoas e dessas 472 viram recusada a sua entrada no nosso país. Vila Verde da Raia (Chaves) foi o terceiro Ponto de Passagem Autorizada (PPA) com 22.206 cidadãos controlados e 99 recusas de entrada em Portugal. Seguem-se Caia (Elvas), com 19.725 controlos e 444 pessoas que tiveram que voltar para trás; Castro Marim (Faro), com 11.434 controlos e 242 casos de entradas impedidas; e Vila Verde de Ficalho (Beja), com 6.624 controlos e 99 cidadãos barrados. 

Quintanilha (Bragança), Marvão (Portalegre) e Termas de Monfortinho (Castelo Branco) são outros três pontos de passagem autorizada com Espanha. No total, as autoridades impediram 1.500 pessoas de entrar em território nacional e uma foi detida por uso de autorização de residência falsa, situação que se verificou em Vila Verde da Raia. A GNR, por sua vez, fiscalizou 136.226 viaturas no âmbito desta operação. Nos pontos de passagem não autorizados, foram reencaminhadas 193 viaturas para os PPA.

O MAI recorda que ao SEF cabe o controlo documental de pessoas, sendo tarefa da GNR a circulação rodoviária e a vigilância da fronteira terrestre entre os nove PPA. Foi hoje publicada, em “Diário da República”, a Resolução do Conselho de Ministros que prorroga até às 0 horas do dia 14 de maio, a reposição, «a título excecional e temporário», do controlo de pessoas nas fronteiras entre Portugal e Espanha, no âmbito da pandemia da doença COVID-19. Esta medida entrou em vigor a 16 de março.

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Luís Martins

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