«O tempo da justiça é um, o tempo da política é outro», assume Álvaro Amaro, que vai deixar o Parlamento Europeu no próximo dia 7 de julho. O eurodeputado social-democrata renunciou ao mandato na sequência da condenação a três anos e meio de prisão, pensa suspensa, por prevaricação no caso das parcerias público-privadas da MRG com a autarquia de Gouveia.
«Tenho que pôr a minha dignidade acima de tudo, e já agora a dignidade do meu partido e a da política, dai essa decisão. Agora, o futuro a Deus pertence», disse Álvaro Amaro aos jornalistas, em Bruxelas, anunciando ter já apresentado recurso da sentença do Tribunal da Guarda.
Quanto ao futuro, o antigo presidente da autarquia guardense afirmou que «é um imperativo da minha consciência política tudo fazer para recuperar a Câmara da Guarda para o PSD». Álvaro Amaro não especificou qual será o seu papel para concretizar esse objetivo, mas deixou claro que vai «andar por aí».