Sérgio Costa está mais perto do que nunca de ser escolhido para cabeça de lista pelo PSD à Câmara da Guarda, nas próximas eleições autárquicas. É sabido que este é o desejo de alguns militantes social-democratas da cidade e de elementos da direção nacional do partido. Para muitos esta seria a fórmula para os sociais-democratas recuperarem a capital de distrito. O “namoro” já vem desde há vários meses, nomeadamente, quando O INTERIOR revelou que a concelhia da Guarda pretendia apresentar à direção nacional quatro nomes (Álvaro Amaro, Carlos Chave Monteiro, João Prata e Rui Ventura) para esta escolher um. Posteriormente, e no seguimento da exclusão de Álvaro Amaro e Rui Ventura, pela decisão da nacional de que não poderiam ser candidatos militantes que tivessem alguma acusação na justiça, terão ficado os nomes de João Prata e Chaves Monteiro. O ainda presidente da Junta de Freguesia da Guarda já manifestou que não está disponível e o atual líder da oposição do executivo, Carlos Chaves Monteiro, poderá ser o nome a apresentar aos órgãos nacionais.
Porém, serão cada vez mais os que defendem, no seio do PSD, que a melhor opção será o atual autarca da Guarda, Sérgio Costa, eleito há quatro anos pelo Movimento Pela Guarda.
Recorde-se que Sérgio Costa foi militante e dirigente do PSD (e presidente da concelhia da Guarda) com relações próximas a diversos dirigentes nacionais no seu trajeto laranja. Ainda assim, o autarca eleito pelo PG, no último aniversário do Movimento, afirmou que ele seria o candidato do PG «e quem quiser que nos apoie», deixando a porta aberta à possibilidade de ser apoiado por outros, inclusive o PSD. Desde então não houve qualquer desenvolvimento, apesar de O INTERIOR ter perguntado várias vezes a Sérgio Costa sobre o anúncio da recandidatura.
Dirigentes do PSD asseguraram a O INTERIOR que «o foco neste momento são as legislativas» e, por isso, não seria provável para já o anúncio de qualquer nome. Mas O INTERIOR sabe que há um intensificar de pressão para que a decisão seja tomada com brevidade, sendo que, cada vez mais dirigentes apostam em Sérgio Costa.
Sérgio Costa mais perto do PSD
