Política

Sérgio Costa candidato à concelhia do PSD e «contra ninguém»

Escrito por Luís Martins

Sérgio Costa oficializou na segunda-feira a candidatura à concelhia da Guarda do PSD, cujas eleições decorrem dia 27. O ex-vice-presidente da Câmara e atual vereador sem pelouros concorre com o objetivo de promover «a união do partido» a nível local.

Na conferência de imprensa realizada na sede distrital do PSD, Sérgio Costa reiterou que a sua candidatura é «de união, de agregação dos militantes, de comunhão com os autarcas eleitos e de respeito pelos cidadãos da Guarda» porque é «a somar que se avança». O candidato comprometeu-se a trabalhar «em prol da prosperidade e crescimento» da cidade e do concelho, avisando que «a Guarda não pode voltar atrás» porque, com o PSD na Câmara, tem «projetos de futuro» e «estratégia de desenvolvimento». E garantiu «empenho» na concretização do projeto político «ambicioso iniciado em 2013 e reforçado em 2017». Sérgio Costa recordou também que «foi e será a referência da estabilidade» do PSD nas reuniões de Câmara, pois «ao contrário de alguns, somos os primeiros a querer um PSD unido em torno dos projetos e das obras estruturantes da Guarda». «É o programa eleitoral que ajudamos a construir. Não poderia ser de outra forma», esclareceu, considerando que o PSD «está bem na Câmara da Guarda».

O militante recusou falar de autárquicas – «este não é o tempo», justificou – e apontou baterias ao PS, que disse não estar «preparado para assumir a governação» do município. «Não tem qualquer ideia ou projeto que traga desenvolvimento à Guarda. Nem tão pouco possíveis candidatos ou líderes com qualquer apoio popular», declarou, notando um «nervosismo crescente» no seio dos socialistas à medida que se aproxima a escolha dos candidatos às próximas autárquicas. Sérgio Costa afirmou mesmo que a sua lista causa «nervosismo e temor» ao PS, tendo em conta os autarcas que o apoiam e porque «conhecemos a realidade de todas as freguesias e as suas necessidades reais». O candidato deixou também recados para o interior do partido, avisando que não se candidata «contra ninguém», e que a sua relação com o presidente da autarquia, Carlos Chaves Monteiro, é «institucional» e «em prol» do PSD, que quer que continue a ser «a força política mais votada» para a Câmara, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia.

Entre outros objetivos, Sérgio Costa vai lutar pela fixação definitiva na Guarda da Universidade de Inverno dos ASD – Autarcas Social Democratas e quer criar núcleos de militantes pelo concelho para estar «ainda mais próximo» das populações. A concelhia social-democrata da Guarda é atualmente presidida por Tiago Gonçalves, que não se recandidata ao cargo, e Sérgio Costa terá como adversário Júlio Santos. Da sua lista fazem parte António Júlio Aguiar e Bruno Pina (vice-presidentes), António Mendes (secretário) e Pedro Nobre (mesa do plenário de secção). Outros elementos são Pedro Lopes, António Simões, Américo Lobo, Beatriz Catalão, António Pereira, António Roque, Sabina Mônica, José Rabaça, Tânia Cameira, Cristina Pereira e José Gonçalves.

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Luís Martins

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