Política

PSD acusa Sérgio Costa de «incapacidade para governar» a Câmara da Guarda

Escrito por Luís Martins

O PSD da Guarda acusa o presidente da Câmara, Sérgio Costa, de «não realizar, não executar» e de fazer «letra-morta do orçamento que tem em mãos e, para rematar, inventa, mascara e enrodilha-se em pseudojustificações para se desculpabilizar do mau desempenho e irreversível incapacidade para responder às reais necessidades e problemas do concelho».

Em conferência de imprensa realizada ao final da tarde desta sexta-feira, Júlio Santos, presidente da concelhia, acompanhado de Ricardo Neves de Sousa, em representação da bancada social-democrata na Assembleia Municipal, e de outros elementos da secção local – os vereadores não estiveram presentes devido a afazeres profissionais, afirmou que o discurso do autarca independente sobre o orçamento, chumbado pela oposição, é «falacioso, demagógico e desinformado». O dirigente pede, por isso, a Sérgio Costa «a clarificação e esclarecimento da população» sobre o que tem feito e onde tem investido o município.

Os sociais-democratas recordaram que este ano estão em execução «as opções orçamentais que o atual executivo havia assumido no ano de 2023, acrescidas de mais de 100 alterações introduzidas por acordo entre a oposição e o executivo, atingindo no corrente ano um valor total de mais de 74 milhões de euros». Júlio Santos realçou que o atual executivo tem «mais receita e Orçamento que em 2023», pelo que o PSD disse não entender as acusações do presidente da Câmara, que tem afirmado que «todas as opções de investimento, de estímulo à economia local, de apoio às entidades do concelho, não vão mais longe por falta de orçamento».

«Tal afirmação não corresponde minimamente à verdade, não tem sustentação técnica, demonstra ignorância e incapacidade para gerir os destinos do concelho, quando tem em mão um orçamento tão elevado», criticou o líder concelhio, que deixou o aviso: «Não permitiremos que o senhor presidente tente iludir os cidadãos com argumentos falaciosos, muito menos que utilize o subterfúgio do chumbo orçamental para esconder a sua inabilidade para governar».

Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.

 

 

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Luís Martins

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