O antigo presidente da Federação do Partido Socialista da Guarda, Pedro Fonseca, vai pedir transferência de militância de Tabuaço para a Guarda.
O militante adianta que o seu regresso está «para breve» e que acontece por motivos externos à atual realidade política. «No entanto, não sou insensível ao momento que o PS vive e, apesar de só ser militante há cinco anos, já dei mais do que provas da minha disponibilidade para ajudar o partido sempre que precise e sobretudo em momentos de grande dificuldade», declara a O INTERIOR. Pedro Fonseca acrescenta que o PS na Guarda precisa de «uma reflexão e de um debate», mas que isso ainda não aconteceu. «É importante analisar aquilo se passou nas autárquicas e trabalhar na preparação para as legislativas», sustenta o ex-líder federativo e antigo vereador na Câmara da Guarda, que diz não entender porque «ainda não se fez essa reflexão tantas semanas depois das autárquicas».
Sobre o momento atual do partido na Guarda, o militante diz que as autárquicas foram «forçosamente penosas», pois o partido tinha «seis Câmaras, perdeu três e na capital de distrito teve o pior resultado de sempre quando o cenário era bastante oportuno para a reconquista da autarquia da Guarda», considera. Entretanto, na segunda-feira decorreu, em Fornos de Algodres, a reunião do Secretariado da Federação do PS. O líder Alexandre Lote reuniu com todos os presidentes das concelhias do distrito para «perceber o ponto em que está cada secção» e «quais foram os impactos positivos e menos positivos das autárquicas». Esta reunião marcou também o pontapé de saída para as legislativas, campanha «onde as concelhias têm um papel fundamental».
Alexandre Lote adiantou ainda ter passado a mensagem do secretário-geral António Costa para «cimentarmos o caminho para uma vitória no dia 30 de janeiro». Para tal, será necessária uma mobilização com «união» para ganhar as próximas eleições, acrescentou o dirigente.