Inês Sousa Real fez campanha na Guarda

A porta-voz do PAN – Pessoas-Animais-Natureza, acompanhada por Beatriz Salafranca, cabeça de lista pelo círculo eleitoral da Guarda, esteve na cidade mais alta no domingo numa ação de campanha.
A caravana partidária começou por visitar o quartel dos Bombeiros Voluntários, onde os candidatos reuniram com o comando e a direção da corporação. Durante a iniciativa foram ouvidos os problemas dos voluntários, que insistiram «na questão das equipas de intervenção permanente e a grande necessidade de uma terceira equipa, tendo em conta que esta corporação assegura 85 por cento do socorro no concelho, assim como a falta de verbas para manutenção das viaturas e dos equipamentos de proteção individual, bem como dos funcionários da Associação Humanitária», de acordo com a candidatura.
Durante a visita, Beatriz Salafranca realçou que «devíamos ter aprendido a lição de 2017, devíamos ter agido para não chegarmos até hoje ainda a falar sobre o estatuto dos bombeiros e do ordenamento de território. Este deve ser devidamente eficaz, ao invés de manter protocolos de eucaliptização, que tornam o nosso território uma caixa de fósforos. Um correto ordenamento de território é meio caminho para o ordenamento de risco. Comigo, com o PAN, os bombeiros não serão esquecidos», garantiu a jovem cabeça de lista pela Guarda.
Já Inês de Sousa Real apontou a «necessidade de se apostar na prevenção dos incêndios florestais, com políticas de preservação do ambiente e de reordenamento do território, em particular da floresta». A candidatura do PAN pelo círculo eleitoral da Guarda reuniu ainda com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda para falar de questões como «a falta de especialidades e recursos, e a dificuldade de fixar profissionais nesta região. Foi também abordada a importância da proximidade, principalmente num distrito com uma população envelhecida, a saúde de prevenção e a importância de profissionais, como psicólogos e nutricionistas e a dedicação plena dos profissionais ao SNS», disse Beatriz Salafranca.