Política

«Câmara da Guarda não assinou acordo com DGArtes porque não quis», acusa PS

Escrito por Luís Martins

O PS promoveu este sábado à noite um debate sobre o futuro da cultura na Guarda depois do «ato incompreensível e insólito» da autarquia não assinar acordo com a Direção-Geral das Artes, que garantia 800 mil para a programação do Teatro Municipal (TMG) durante quatro anos.

A sessão decorreu no café-concerto do TMG e à chamada responderam algumas dezenas de militantes, gente ligada à cultura e ao associativismo, bem como Francisco Robalo, militante da JSD, e Pedro Cardoso, candidato do Bloco de Esquerda nas últimas legislativas. António Monteirinho, líder da concelhia e deputado na Assembleia da República, partilhou a mesa com Virgílio Bento e Diana Santos.

O ex-vereador da Cultura nos últimos mandatos do PS na Câmara guardense sublinhou que «há verbas no orçamento da autarquia para se assinar contrato com a DGArtes. Não se assinou porque não se quis», para concluir que o TMG é «uma casa grande demais para ambições tão pequenas», numa crítica a Sérgio Costa.

Por sua vez, a doutoranda na Universidade do Porto e que trabalhou na candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura, realçou que a cultura é «fator de desenvolvimento económico e social» e é também «importante para o desenvolvimento de um espírito crítico, coisa que o atual presidente da Câmara não quer».

A convidada – que foi candidata da CDU à Assembleia Municipal da Guarda nas últimas autárquicas – pediu uma salva de palmas para Victor Afonso, antigo programador do TMG e o único dos três técnicos autores do relatório identificados pelo presidente do município. Considerou ainda que Sérgio Costa «tem que ser responsabilizado» por estas e outras decisões que «estão a prejudicar a Guarda». Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.

 

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Luís Martins

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