Pensar Portugal e construir o futuro, é agora um exercício diferente.
Longe da ladainha da desgraça e dos arautos do “quanto pior melhor”, estamos a construir um país de mente sã, aberta e disponível para acolher e apoiar a iniciativa e a diversidade, a inovação e o progresso.
Um país mais igual, do interior ao litoral!
Não me lembro – e penso que ninguém se recorda – de um Governo tão presente na Guarda e no distrito como este Executivo socialista. O primeiro-ministro António Costa já cá esteve em seis ou sete ocasiões e, praticamente, não há semana em que não venham às nossas terras um ou mais governantes. Na semana passada foram vários – da área da economia, da justiça e do território. Isto pode não ser nada, mas pode significar muito!
Quem não conhece o território não sente inquietude perante as carências e os problemas denunciados pelas empresas, populações e autarcas. A valorização do interior é mesmo um objetivo sério, um desígnio nacional.
Pela primeira vez em décadas o encerramento de serviços públicos na região foi travado politicamente e a decisão de dar prioridade aos territórios de baixa densidade na instalação de novas infraestruturas e serviços da Administração Central tem sido cumprida à risca.
Ainda agora o ministro Adjunto e da Economia veio ao distrito acompanhado de vários Secretários de Estado para lançar projetos inovadores. Desde logo em Vilar Formoso, que o Governo quer transformar na grande sala de visitas de Portugal e assegurar que quem passa na fronteira tenha pretextos para ali parar, dando vida ao comércio e serviços locais, requalificar o Parque TIR.
Na Guarda, o Governo vai instalar os Serviços dos Arquivos de Registo Automóvel, envolvendo o IRN e a Direção-Geral de Arquivos e Bibliotecas.
Em Seia vai ser instalado um Data Center para acolher a cópia de segurança da rede informática do Governo.
A isso é preciso juntar a decisão de localizar na nossa capital de distrito a unidade de topo da GNR, de Emergência, Proteção e Socorro – cerca de 100 elementos – na antiga sede das Infraestruturas de Portugal e que dentro de dias será assinado um protocolo entre o MAI e o IPG para a localização no Politécnico do Centro Nacional de Educação Rodoviária, cuja missão é desenvolver a promoção de uma cultura e consciência rodoviárias com recurso a investigadores e docentes de elevada qualificação, técnicos capacitados e especialistas experientes, com recurso à aplicação de inovação e alta tecnologia. Uma mais valia para a Guarda e para o IPG, uma afirmação da sua centralidade.
A decisão sobre o Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins está para breve. Será “a cereja no topo do bolo” de um 2019 bom para a Guarda.
Não negamos, nem fugimos aos problemas. Não nos resignamos e procuramos sempre a solução, mesmo quando esta é difícil ou morosa. Fazer o que falta é um objetivo todos os dias.
Quem cumpre, merece continuar, na certeza de que é possível fazer mais e melhor, num país inteiro. Uma sociedade em que ninguém fica para trás.
* Deputado do PS na Assembleia da República eleito pelo círculo da Guarda e antigo Governador Civil da Guarda