Há uma frase que me acompanha há muito tempo e que partilho agora contigo:
“Um passarinho quando aprende a voar, sabe mais de coragem que de voo.”
E lá estou eu a falar de voar com os pés bem assentes no chão!
Hoje o tema é sobre os medos que nos impedem de viver mais livres e leves, eles minam a nossa autoconfiança.
Tirando o medo que diz respeito ao nosso instinto de proteção e que zela pela nossa integridade, todos os outros só servem para envenenar o nosso espírito. Querem ver?
Começando pelo medo de não ser bom o suficiente
Quantas vezes dizemos que não somos capazes de fazer isso ou aquilo, quando nem sequer tentamos?
Quando se acredita que não se é capaz, nem nos damos ao trabalho de aprender, porque à partida já decidimos que não era para nós. Dançar, cantar, desenhar, enfim, um sem número de talentos que não chegamos a desenvolver, porque nos autolimitamos.
E este medo, leva-nos ao medo de falhar.
Já abordei este assunto quando falei sobre a zona de conforto e sobre a gestão de expetativas.
Ninguém é menos por falhar, mas é-se menos quando limitamos o nosso potencial.
O Medo de não ser amado
Todos nós temos a necessidade de sermos amados e reconhecidos, mas viver para agradar os outros, porque se receia ficar sozinho, torna-nos pessoas inseguras.
Quando temos a noção do nosso valor, o tal amor próprio que eu tanto gosto e falo, ninguém se atreve a dar-nos menos valor do que isso. Para sermos amados, temos que nos amar primeiro, tal como somos, únicos e merecedores do melhor.
O medo da rejeição
Quando eu me sentia um patinho feio, não olhava para os rapazes giros porque achava que eles não me iam ligar nenhuma. Quando percebi que apesar de não ter as medidas perfeitas, até tinha o meu encanto, imaginem o que aconteceu?
Comecei a ter namorados giros!
Saber aceitar um não, da mesma forma que também dizemos não quando necessário, é sinal de maturidade.
O medo do julgamento dos outros
Todos nós temos a necessidade de ser aceite pelos outros, mas é incrível a quantidade de coisas que deixamos de fazer, por causa do que os outros possam pensar ou dizer. Mais importante do que viver a vida de acordo com as expetativas dos outros, é viver a vida que merecemos.
Sim, cada um de nós, merece o melhor que a vida pode proporcionar.
Cada um só tem que fazer a sua parte, daí a importância de nos libertarmos dos medos que nos impedem de viver mais livres e leves.
E lembra-te: Tudo o que nós acreditamos que somos capazes de fazer, somos capazes de concretizar.
Olha e tu? Precisas de te livrar de algum medo?