Portugal merece estabilidade e O INTERIOR reconhecimento

Os recentes acontecimentos estão a conduzir o país num sentido contrário à democracia:
Em primeiro lugar, o país não precisava nem queria, certamente, novas eleições legislativas;
Em segundo lugar, a oposição, e mais afincadamente a ala radical do Partido Socialista, está empenhada na política da lama, na instituição do império da injúria e da difamação pessoal, da suspeita e do ataque a uma pessoa, que é o Primeiro Ministro;
Em terceiro lugar, o país tem, nos últimos meses, sentido os resultados positivos de um Governo empenhado em resolver os problemas das pessoas e a transformar o país, contrariando a tendência do descalabro da governação socialista, que atingiu um patamar sem precedente. Lutou-se ferverosamente para combater derrapagens de execução dos fundos estruturais, para promover a paz e a concertação social, para atrair investimento externo determinante, para aumentar o rendimento das famílias e o apoio aos mais carenciados… E tudo isto em tão pouco tempo!
Os resultados que agora se começavam a sentir, os projectos que ficam pendentes e a execução de acções preponderantes para o crescimento económico sustentável, a promoção da coesão territorial, os investimentos públicos potenciadores de alavancar mais dinâmica económica e o árduo trabalho no arranque de reformas estruturais ficam em suspenso. Portugal não merece tal desconsideração!
É fundamental prosseguir a senda da melhoria das condições de vida, promovendo um país que corresponda, em todas as frentes, aos desafios da globalização.
É fundamental prosseguir a senda de um país que preza a segurança como um valor intrínseco da nossa convivência em sociedade, garantindo ordem pública e, naturalmente, a repressão de condutas criminosas, sustentadas em regulamentação e na edificação de projectos de vida dignos, independentemente da proveniência geográfica.
E é de total justiça que os portugueses se insurjam e que, no próximo dia 18 de Maio, reforcem a confiança na Aliança Democrática (a coligação entre o PSD e o CDS), através da legítima e poderosa manifestação do voto de cada um dos portugueses.
Não, não podemos ficar reféns de uma oposição que quer instalar o ódio e a suspeita da conduta dos políticos. Ser-se político não é ser-se corrupto. A quem o é, que pague, na Justiça, pelos seus erros.
Não podemos dar azo a que se antecipem julgamentos populares, com base em pressupostos falseados. Não podemos permitir que a tão necessária estabilidade do país seja constantemente colocada em causa e melindrada por quem não lida bem com o seu próprio reflexo se acaso observar espelhada a sua trajectória errante. Não podemos procurar encontrar nos outros aquilo que mais se quer esconder ou abafar dos próprios.
Termino com uma mensagem de felicitação, sincera e sentida, ao jornal O INTERIOR pela ousadia em manter viva a força da imprensa escrita na nossa região, em tempos controversos em que o digital se impõe, a vontade de ler minga e o respeito pela palavra escrita já não é o que era. Parabéns a toda a equipa! Venham mais 25 anos de trabalho e dedicação!

* Deputada do PSD na Assembleia da República eleita pelo círculo da Guarda

** A autora escreve ao abrigo do anterior Acordo Ortográfico

Sobre o autor

Dulcineia Catarina Moura

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