Gestão de expetativas

“Quando definimos uma meta pessoal ou profissional, e não a atingimos, isso pode gerar um sentimento de incompetência, mas também pode gerar a necessidade de adquirir mais aprendizagem, treino ou aperfeiçoamento.”

Umas vezes temos expetativas elevadas, outras vezes temos expetativas neutras, mantemos a nossa curiosidade sem esperar nada em concreto, e outras vezes, temos expetativas tão baixas que não deixam margem para qualquer ilusão.

A armadilha está nas expetativas elevadas que tantas vezes alimentamos, de uma forma mais ou menos consciente, e depois damos por nós frustrados ou desiludidos quando o resultado não é o esperado.

Muitas das nossas expetativas são transmitidas pelos nossos pais, outras são adquiridas na sociedade e outras são pessoais e intransmissíveis, é bom identificar a origem das expetativas, porque muitas vezes não estamos à sua altura porque nem as questionamos.

Do género eu quero mesmo isso, ou é só para agradar os meus pais ou para ficar bem visto perante os outros?

Quando definimos uma meta pessoal ou profissional, e não a atingimos, isso pode gerar um sentimento de incompetência, mas também pode gerar a necessidade de adquirir mais aprendizagem, treino ou aperfeiçoamento.

A isso se chama gestão de expetativas e só depende da nossa atitude.

Perante o insucesso, podemo-nos colocar no papel da vítima e desistir ou podemos ser protagonistas de um falhanço temporário e encontramos alento para continuar, porque afinal só não erra quem não faz.

As expetativas são cruciais para nos fazer vencer quando acreditamos que somos capazes, mas também podem ser muito limitadoras.

Por isso, quando que as nossas expetativas saem defraudadas, é bom ter em atenção o seguinte:

Identificar o que se pode fazer diferente para que corra melhor da próxima vez, com honestidade. Quem dá pouco e espera muito, é porque ainda acredita no pai Natal.

Quando somos responsáveis pelo nosso desempenho, assumimos com dignidade as nossa vitórias e derrotas. É impossível ser bom em tudo. É impossível estar sempre em alta. Errar é humano e cada um de nós tem os seus dias.

A única coisa que nós controlamos é a nossa atitude e comportamento, o resto diz respeito aos outros e há vida, é bom deixar fluir e ir dançando ao som da música.

Quando aceitamos que não vamos ser bem sucedidos a tempo inteiro, as expetativas ajustam-se naturalmente e a desilusão ou frustração torna-se aprendizagem.

Olha e tu? Quando as coisas não correm como planeaste, ficas do lado do problema ou da solução?

Sobre o autor

Catarina Flor de Lima

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