No jornal O INTERIOR nº1.126, de 18/8/2021, veio a notícia da vandalização do “photopoint” da Guarda, localizado na Praça Velha, mais ou menos próximo do local onde, até há alguns anos, esteve a altaneira estátua do rei D Sancho l.
Entretanto, “alguém”, a troco não sei de quê, nem para quê, relegou a estátua para o buraco, como lhe chamei n’ O INTERIOR, nº1.089, de 3/12/2020, com um pedido de recolocação no anterior local. Sei que um simples pedido meu não tem força sequer para se pensar no assunto. Mas será que quem vandalizou o “photopoint” não teria feito o que fez com a mesma desilusão com que eu fiquei quando soube da mudança de D Sancho?
Não apoio, nem de longe, quaisquer atos de vandalismo, até repudio, mas, haverá muito “boa” gente que infelizmente não pensa assim. Pensem nisso… Tenho visto imagens televisivas da praça e várias reportagens da cidade e é triste que a estátua do nosso rei nunca se veja. Até amigos meus que visitam a cidade dizem-me que gostaram do que viram, amaram a Guarda, mas “coitado do D Sancho” relegado para o canto como um condenado…
É triste ver e ouvir tudo isto. No entanto, os nossos responsáveis não levantam sequer um dedo para mudar o que “alguém” teve a triste ideia de fazer. Razão terá o candidato do “Chega”, Francisco Dias, quando se refere n’O INTERIOR, nº 1.128, de 8/9/2021, que a «mudança da estátua de D Sancho devia ser referendada para que o povo se pronunciasse sobre o melhor local», que seria, como eu já anteriormente disse, no antigo lugar.
(…) Espero que sim, porque nada me daria maior regozijo que ver a estátua no seu anterior lugar, onde guardenses e visitantes pudessem, pelo menos, ver o fundador da cidade.
José F. Marques, Lisboa
* Título da responsabilidade da redação