A decorrer desde abril, as obras para a construção da nova área de acolhimento empresarial da Mêda estão orçadas em quase dois milhões de euros, comparticipados em cerca de 700 mil euros pelo programa Portugal 2020.
O empreendimento consiste na criação de 23 lotes e inclui a abertura de acessos e arruamentos, a instalação de infraestruturas básicas, como redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais e pluviais, redes elétricas e de iluminação pública, de gás e telecomunicações e obras de integração paisagística. João Mourato, presidente da Câmara da Mêda, refere tratar-se de uma extensão da zona 1 da atual área industrial da cidade. A empreitada começou mais de um ano depois do previsto por existirem algumas questões burocráticas por resolver. «Houve uma providência cautelar de um empreiteiro que foi rejeitado no concurso, mas esse procedimento não foi aceite pelo tribunal administrativo e a obra segue agora com toda a legitimidade e legalidade», recordou o autarca.
Quanto ao prazo previsto de conclusão dos trabalhos, João Mourato aponta para o início do próximo ano: «São obras complexas que são comparticipadas pelo Portugal 2020, portanto exigem alguma disciplina e rigor na sua execução. Além disso, é de facto uma necessidade. As pessoas têm procurado a Mêda para se instalarem e investirem e a Câmara tem de dar essa resposta», considera o edil social-democrata. A nova área de acolhimento empresarial tem 16 hectares de terreno junto à estrada que faz a ligação entre a cidade e a aldeia de Ranhados.