A exposição “Uma coisa nunca vista: João Abel Manta artista revolucionário”, que devia terminar no início deste mês, continua patente até ao final do ano no Museu Municipal de Arte Moderna Abel Manta, em Gouveia.
A autarquia justificou o prolongamento com «o enorme interesse suscitado» pela mostra inaugurada no passado dia 25 de abril. Organizada a propósito dos 50 anos da Revolução, a iniciativa reúne mais de duas centenas de desenhos, cartazes e cartoons de João Abel Manta (1928) criados para campanhas informativas e ilustrações entre 1974-75. Com quatro áreas temáticas (Resistência, Revolução, Memória e Portugal), a exposição é a primeira a exibir o trabalho gráfico do artista, filho único de Abel Manta, o consagrado pintor natural de Gouveia. As peças são oriundas do acervo do Museu Abel Manta, das reservas do Museu de Lisboa e da casa do artista, onde uma das suas netas, Mariana Manta Aires, recuperou desenhos considerados perdidos e organizou o seu arquivo negligenciado.
A mostra é complementada com jornais e revistas nacionais e estrangeiros para os quais colaborou João Abel Manta e com a exibição de curtas e médias metragens relevantes para o contexto da sua obra. “Uma coisa nunca vista: João Abel Manta artista revolucionário” é comissariada por Pedro Marques, que vai orientar visitas guiadas a 11 de outubro e 15 de novembro, para escolas, e a 12 de outubro e 16 de novembro, para o público em geral. A entrada é livre.
Museu Municipal de Gouveia prolonga exposição de João Abel Manta
