O Museu da Guarda esteve em destaque na terça-feira, em Lisboa, por causa das cinco pinturas cedidas pelo Novo Banco.
A instituição está entre as que «deram melhor valorização museológica» ao acervo artístico do banco e o seu diretor, João Mendes Rosa, foi chamado a testemunhar «a mais-valia» que significou este depósito na cerimónia promovida pelo Novo Banco Cultura. A sessão, que contou com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, decorreu no Museu de Arte Popular, em Belém, e assinalou um ano sobre o início desta campanha de mecenato. Em junho de 2017 o Museu da Guarda recebeu cinco obras de pintores portugueses de referência no espectro moderno/contemporâneo, em convénio celebrado entre o Novo Banco e o município da cidade mais alta. A cedência foi patrocinada pelo então ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
Desde então, o museu exibe quadros de Nikias Scapinakis, José Guimarães, João Hogan, Júlio Resende e Luís Pinto Coelho, que estão patentes num espaço específico. Para João Mendes Rosa, este depósito significa que a Guarda «venceu as barreiras da interioridade e ousa paridades de qualidade com os grandes centros», numa altura em que a cidade está a desenvolver a candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027.