Lisbon Poetry Orchestra (LPO) sobe ao palco do Teatro Municipal da Guarda (TMG) hoje (21h30) com “Os Surrealistas”.
O projeto é um coletivo multidisciplinar formado pelos músicos Alexandre Cortez (baixo), Filipe Valentim (teclados), Luís Bastos (sax, clarinete, guitarra acústica), Tiago Inuit (guitarra elétrica) e Mário João Santos (bateria) que convidam outros músicos, atores, “diseurs” e performers para celebrar e interpretar a poesia e a palavra dita. Editado em agosto de 2022, “Os Surrealistas” é dedicado a um grupo de artistas e poetas que, «num Portugal cinzento, percebeu a urgência da liberdade». O disco e o espetáculo são, por isso, uma viagem pela obra de alguns dos mais ilustres poetas portugueses, como Alexandre O’Neill, António José Forte, António Maria Lisboa, Carlos Eurico da Costa, Fernando Lemos, Mário Cesariny, Mário-Henrique Leiria, Pedro Oom. «Este património de liberdade através da palavra que o grupo surrealista português simboliza encaixa na perfeição em tudo o que a LPO acredita: provocação, deslumbre, subversão e respeito simultâneo», adianta a produção.
Já no café-concerto do TMG, de terça a sábado, pode ver a exposição “Retrospetiva de um Amor Profundo”, de Gonçalo Melício. Nesta mostra, o artista guardense apresenta um conjunto de obras de caráter pessoal cuja principal temática é a representação das “fases do amor”. Estão patentes trabalhos com vários estilos, «apelando assim aos sentimentos e sensações de prazer, paixão e perda», refere o TMG.