O Festival Y, dedicado às artes performativas, já começou e este ano aposta na descentralização de espetáculos até 8 de julho.
Pela primeira vez, Belmonte e as freguesias de Paul e Cortes do Meio, no concelho da Covilhã, integram a programação, cujo cartaz também inclui a Covilhã e Castelo Branco. A intenção é, segundo Sílvia Pinto Ferreira, diretora artística do festival, proporcionar «encontros férteis entre artistas e grupos locais», assim como com a comunidade. Assim, desde março que a criadora Mafalda Saloio está a trabalhar com cerca de vinte músicos da Filarmónica Recreativa Cortense na criação de “Sforzando”, um espetáculo de teatro-música a apresentar no dia 4 de junho, ao ar livre, nas Cortes do Meio.
Já no Paul, Filipe Moreira vai fazer uma residência artística para, do cruzamento com a etnografia, criar “Romaria”, a apresentar na próxima edição do Y. Em Belmonte haverá circo contemporâneo no dia 27 de maio, no Jardim da Alameda, com o coletivo Coração das Mãos.
Do cartaz desta edição fazem parte espetáculos de dança, música, performance, circo e teatro, num programa onde os cruzamentos artísticos se destacam. Esta sexta-feira a Companhia Paulo Ribeiro apresenta-se na Covilhã com o espetáculo de dança “Ceci N´Est Pas Un Film”. O Festival Y contempla ainda uma chamada de trabalhos para criadores emergentes, com o objetivo de selecionar dois para a próxima edição e continua semanalmente com os laboratórios artísticos para seniores e com as oficinas intersecções, que levam os mais velhos às escolas.
Festival Y mais descentralizado
