De quinta-feira a dia 16, a 11ª edição do Wool regressa à Covilhã com mais de 40 atividades e seis artistas que vão reforçar o roteiro de arte urbana na “cidade-neve”.
A organização do festival do género mais antigo de Portugal garante que esta será a «maior edição de sempre», tendo uma programação variada e a ambição de continuar a assumir-se como um «exemplo de transformação do território e da comunidade através da arte». Os cabeças de cartaz são Millo (Itália) e SpY (Espanha), além de mais quatro artistas de relevo, como o Isaac Cordal (Espanha), Mura (Brasil), MOTS (Polónia/Portugal) e Daniela Guerreiro (Portugal). Além da vertente da arte urbana, o Wool vai apostar mais na música, com duas residências artísticas orientada pelas duplas Ana Lua Caiano & Adufeiras da Casa do Povo do Paul e Silly & Fred, estando ainda programados três miniconcertos junto dos murais. No âmbito das artes performativas está agendado um espetáculo de circo contemporâneo pela companhia “Coração nas Mãos”, que abre o festival com a peça “Chá das Cinco: Peça para quatro amigas e mais uma que nunca chega”. O espetáculo estabelece «uma ponte com a tradição secular local do chá, introduzido pelos ingleses (empresários dos lanifícios) durante os séculos XVIII e XIX, o que resultaria na alcunha de “chazeiros” atribuída às gentes da Covilhã», lembram os promotores do Wool em comunicado.
O festival conta também com as “Wool Talks”, que decorrem no dia 14 para debater o tema “Arte Urbana e territórios de baixa densidade”, e a habitual “Conversa com Artistas”, onde os artistas convidados partilham os seus percursos. Este ano estará na Covilhã a famosa fotojornalista norte-americana de arte urbana Martha Cooper.
Festival Wool volta a invadir a Covilhã
