O consagrado ator e encenador Elmano Sancho apresenta esta quinta-feira (21h30) no Teatro Municipal da Guarda (TMG) “José, o Pai”, o último capítulo da trilogia teatral “A Sagrada Família”, depois de “Maria, a Mãe” e de “Jesus, o Filho”.
«Há sempre uma violência iminente na família. Porque é o espaço mais íntimo que temos, e com a intimidade vem o amor, mas também a violência», refere o dramaturgo, ator e encenador. «Crise» e «incomunicação» são as palavras-chave desta criação, em que José, um ator velho e desempregado, renuncia ao papel de pai, vítima de um mundo que exige novas formas de autoridade. «Mas José – para onde convergem as figuras de Deus Pai e do Diabo – não cede o seu lugar. José, o Pai coloca em tensão os arquétipos da cultura patriarcal e as relações entre arte/performance e religião/ritual», adianta a produção. O texto e encenação são de Elmano Sancho e a interpretação está a cargo de Cheila Lima, Djucu Dabó, Jorge Pinto e Sílvia Filipe. Ainda no TMG, mas no sábado (22 horas), há música no café-concerto com a portuguesa Emmy Curl.
Elmano Sancho apresenta “José, o Pai” no TMG
