Um grupo de Arqueólogos do Côa descobriram um novo fragmento de rocha gravada com uma técnica diferente da arte do Côa, revelou Thierry Aubry, coordenador científico da Fundação Côa Parque, em Vila Nova de Foz Côa.
A descoberta do novo fragmento foi efetuada na passada sexta-feira, no sítio do Fariseu, em pelo Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e, tal como a primeira descoberta, esta também a intrigar os investigadores.
Em declarações à agência Lusa, o responsável explicou que esta descoberta «é mais um exemplo de que há muito para descobrir no Vale do Côa: encontrámos este novo fragmento de rocha numa camada já oficialmente datada de há 16 mil anos».
«Começamos a ter as peças de um ‘puzzle’ que vão pouco a pouco aparecendo. Não se trata de arte móvel, mas sim de uma parte de uma parede que se desmoronou. Encontrámos esta peça na passada sexta-feira, é muito recente. Ainda estamos a escavar nesta camada e estamos à espera de encontrar outras partes para reconstituir este conjunto onde está representada uma cerva feita por incisão, e não por picotagem», acrescentou o também arqueólogo.