Cultura

Criatura à solta no grande auditório do TMG

Criatura
Escrito por Efigénia Marques

Recuperar para o século XXI o melhor da música tradicional portuguesa é a missão da Criatura, que sobe ao palco do grande auditório do TMG este sábado (21h30).
Trata-se de um grupo eclético de dez músicos que se dedica a revisitar a memória popular do território que habita e que a partir dela se propõe a criar música e arte que nasce de outras formas de olhar, sentir e ser a tradição. Sem pudores nem medo. «Criatura é uma força da natureza musical, que tanto vai buscar inspiração à música tradicional das Beiras, como a José Mário Branco, reformulando uma linguagem repleta de fusões e sensações fortes», adianta a produção. O resultado dessa mistura revela-se esteticamente como «um diálogo constante entre a tradição e a modernidade, a oralidade e a palavra escrita, as sonoridades populares e o ecletismo musical, o passado e o futuro».
Depois de editar o primeiro disco, “Aurora”, em 2016, o grupo edita agora “Bem Bonda”, cujo foco é «o rompimento de padrões culturais já saturados e desfasados da realidade portuguesa». Os Criatura são Acácio Barbosa (guitarra portuguesa), Alexandre Bernardo (bandolim, guitarra acústica, cavaquinho), Cláudio Gomes (trompete), Edgar Valente (voz, piano, teclados e adufe), Fábio Cantinho (bateria), Gil Dionísio (voz e violino), Iúri Oliveira (percussões e mbira), João Aguiar (guitarra elétrica), Paulo Lourenço (baixo elétrico) e Ricardo Coelho (gaita de foles, flauta transversal, ocarina e palheta beiroa)

Sobre o autor

Efigénia Marques

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