Os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões dão o mote para a primeira edição do Festival de Música Antiga da Serra da Estrela, que começa esta sexta-feira e repete-se no segundo fim de semana de abril em Seia.
Organizado pelo Concerto Campestre e pelo Conservatório de Seia, com o apoio da Direção-Geral das Artes, a atividade tem direção artística de Pedro Castro. O festival privilegia o repertório ibérico dos séculos XVI a XVIII e conta com um programa especial, resultante de um atelier com alunos do Conservatório senense, que apresentará música do tempo do poeta. Estão agendados oito concertos. O Bando do Surunyo atua esta sexta-feira na Casa de Santa Isabel (15 horas) e na Igreja Matriz (velha) de Seia (21 horas). No sábado o projeto Sete Lágrimas dá um concerto na Igreja Matriz de Loriga (16 horas) e no dia seguinte estará no lar de Sazes da Beira (15 horas). No fim de semana seguinte a Igreja da Misericórdia de Seia recebe o agrupamento Concerto Campestre (dia 12 às 21 horas), enquanto os alunos do Conservatório que participaram no atelier musical darão um concerto no Cineteatro (dia 13 às 16 horas). À noite, o Concerto Campestre atua na Casa de Santa Isabel.
O Festival de Música Antiga da Serra da Estrela termina no dia 14 com o resultado do atelier realizado no Conservatório senense, que será apresentado em Vila Cova à Coelheira (16 horas). A organização tem como parceiros a Câmara de Seia e a associação Aldeias de Montanha.
Camões inspira festival de música antiga em Seia
