O culto de Benjamin Clementine chega esta quinta-feira (21h30) ao Teatro Municipal da Guarda (TMG) para um dos sete concertos que o músico inglês está a fazer em Portugal. O espetáculo está esgotado desde março e logo no mesmo dia em que os bilhetes foram postos à venda.
Intitulado “Uma noite com Benjamin Clementine e o seu quinteto de cordas parisiense”, o concerto do aclamado cantor, compositor, poeta e pianista é uma versão acústica dos seus dois discos “At Least for Now” (2015), que lhe valeu o importante Mercury Prize, e “I Tell a Fly” (2017), amplamente aclamado pela crítica e que o levou a ser considerado pela americana NPR (National Public Radio) como «um George Orwell musical do nosso tempo». Garantida está também uma experiência emocional que se antevê arrebatadora, a fazer fé nas últimas atuações de Benjamin Clementine no nosso país. O músico será acompanhado por cinco instrumentistas franceses, entre eles, Barbara Le LiePvre, no violoncelo.
O cantautor de “I won’t complain” atuou o ano passado para 17 mil pessoas na Altice Arena, em Lisboa, no âmbito do SuperBockSuperRock, e admitiu em várias entrevistas sentir-se profundamente compreendido pelo público português. Músico autodidata, Clementine estreou-se em Portugal no verão de 2015, ano em que editou o seu primeiro álbum, que inclui temas como “Condolence”, “London” e “Nemesis”. Na adolescência, o músico de 30 anos viveu em Paris – tendo chegado a dormir na rua – até ter sido descoberto por uma pessoa ligada à música. Em 2013 editou o EP “Cornerstone”, seguido, em 2014, do EP “Glorious You”. A primeira parte do concerto no TMG será da responsabilidade de Beaven Waller, um músico americano que passou os seus anos de formação a documentar as suas viagens através das suas músicas, que são uma mistura de “storytelling”, melodia e emoção.