Há arte contemporânea e fotografia para ver em vários espaços da Guarda, que acolhem exposições de Agostinho Santos, João Henriques Pires e Alfredo Cunha.
Impressionante e impressiva é a monumental obra pictórica de Agostinho Santos (na foto) que deu origem à mostra “Bruto”, com curadoria de Valter Hugo Mãe. São 300 pinturas, esculturas, objetos e livros de artista espalhados pela Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Capela do Solar dos Póvoas, Museu da Guarda e “foyer” do café-concerto do TMG. Inaugurada na quinta-feira, a exposição está patente até 16 de junho e revela os “monstros e homens-bicho” que a pandemia suscitou no artista plástico. Já a Torre de Menagem acolhe até 23 de maio a primeira mostra individual de um jovem guardense. Com curadoria de Vítor Freitas, em “Paganus”, João Henriques Pires, natural de Pera do Moço, inspira-se no mundo rural para fazer arte contemporânea. Este trabalho resulta do programa “Bolsei-arte” do Aquilo Teatro e da empresa de engenharia O2S, com o apoio da incubadora de criadores locais do município “Incentivarte”.
Finalmente, a galeria de arte do TMG mostra “O Tempo das Mulheres”, de Alfredo Cunha. Até 23 de abril, estão patentes dezenas de retratos recolhidos em mais de 20 países ao longo de 50 anos da carreira de um dos maiores fotojornalistas portugueses, natural de Celorico da Beira. A exposição é coorganizada com o Centro de Estudos Ibéricos. Estas três propostas integram a estratégia de afirmar a candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027.