Está apresentada a proposta de Plano Estratégico da Cultura do Município da Guarda, que vai ser colocada brevemente em discussão pública.
O documento foi iniciado pelo executivo anterior, no âmbito da candidatura da cidade a Capital Europeia da Cultura em 2027, e foi realizado pelo Observatório de Políticas de Comunicação e Cultura da Universidade do Minho.
Trata-se de um instrumento obrigatório e orientador, até 2030, do que devem ser as políticas de cultura no município. Tem três eixos, nove objetivos estratégicos e 29 ações a desenvolver pela autarquia. As conclusões desta proposta resultam de entrevistas, de grupos de discussão, de trabalho de observação no terreno junto de coletividades e agentes culturais e de um questionário, ao qual responderam mais de 400 pessoas, entre 27 de maio e 27 de junho de 2021.
Na sessão de apresentação do plano, realizada esta quarta-feira na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, Manuel Gomes, coordenador da equipa que elaborou o documento, adiantou que a Guarda tem «frequências culturais muito baixas» e «práticas artísticas amadoras reduzidas». Por sua vez, Sérgio Costa, presidente da autarquia, reiterou o que tem defendido nesta área: «Queremos uma Cultura o mais abrangente possível, sem esquecer e valorizar os agentes locais, para mostrar que, sendo pequenos, somos culturalmente arrojados», afirmou.