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Vitória deixa manutenção mais perto

Fornos alcançou triunfo na Gafanha e joga tudo na derradeira jornada

O Fornos de Algodres regressou domingo ao litoral, desta feita ao reduto do Gafanha, uma equipa já tranquila na classificação, enquanto que a turma serrana foi à procura de mais três pontos para manter viva a chama da permanência. Por isso, os visitantes entraram melhor, pressionando muito a equipa da casa, tendo conseguido um livre à entrada da área aos 13’. Chamado a executar, Paulo Silva usou muito bem o seu forte pontapé e não deu hipóteses a Cotrim.

Foi o início de uma vitória arrancada a ferros. O Fornos atacou muito, com o guarda-redes e os defensores locais a serem chamados a intervir para impedir que as suas redes fossem violadas. O jogo baixou de qualidade até ao intervalo, mas a equipa de José Carlos Afonso saiu para as cabinas a vencer. Na segunda parte, o Fornos entrou com vontade de “matar” o jogo, mas as oportunidades criadas não foram concretizadas. Aos 50’, o Gafanha ficou reduzido a dez unidades após uma entrada violenta, com uma cotovelada, de David a Daniel. Sempre na busca do segundo golo, os visitantes falharam muito na finalização. Quanto aos locais foram crescendo e, a partir da hora de jogo, começaram a criar perigo para a baliza de Inácio. O momento do jogo aconteceu quando Ima cabeceou ao lado da baliza de Cotrim, numa jogada que quase deu golo. Imediatamente a seguir, Cooper respondeu em contra-ataque, mas Inácio evitou o empate.

Nessa altura. o Gafanha surgiu com maior perigo e, aos 80’, Pinheiro recebeu uma assistência de Cooper para empatar a partida. Em igualdade no marcador, o Fornos viu-se obrigado a dar a volta e alcançou a vitória numa jogada confusa com Santos a finalizar. Este foi um triunfo muito suado em que o colectivo de José Carlos Afonso voltou a merecer os três pontos conquistados, ao contrário do que tinha feito na primeira volta. Quanto à equipa da casa, só “acordou” depois da entrada de Cooper. Destaque no Fornos para Paulo Silva e Santos. O trio de arbitragem não esteve muito bem.

Alberto Maia

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