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Visita Virtual ao IPG

Foi-me recomendado que fosse ao site do IPG na internet e segui o conselho. A partir de www.ipg.pt (endereço que reencaminha depois para outro) acede-se às diversas escolas e, supostamente, a toda a informação actualizada sobre aquelas e sobre o próprio IPG. Quando iniciei a pesquisa interessava-me descobrir dados e números concretos sobre a evolução do IPG no número e na qualidade dos seus alunos, entendida esta como a classificação do último candidato admitido em cada curso. Queria também saber o que está a fazer cada escola em áreas como a investigação e a cooperação, seja com empresas, seja com outras instituições de ensino superior. Interessava-me ainda descobrir informação sobre o grau de empregabilidade de cada um dos cursos, por exemplo através do seguimento da carreira dos seus licenciados. Isto para além de outros pontos de interesse: publicações, científicas ou não, vida académica, serviços prestados ao estudante, curriculum vitae dos professores (se possível com referência aos seus trabalhos publicados, ou ao menos às suas teses de mestrado e doutoramento), sucesso (ou insucesso) escolar. No fundo, queria saber com rigor qual o estado do IPG e se está ou não a ser bem gerido.

Posto isto, verifica-se que boa parte da informação não parece actualizada. Quando procurava dados sobre cooperação científica, pedagógica e cultural (disponíveis em http://twintwo.ipg.pt/webapps/portal/frameset.jsp?tab_id=_24_1), não encontrei qualquer evento com data posterior a 2 de Julho de 2002 (e o anterior era já de 28 de Novembro de 2000), o que permite uma de duas conclusões: ou não existe há cinco anos qualquer tipo de cooperação nessas áreas, o que não parece crível, ou a página não está actualizada (ou então não procurei no sítio certo).

A informação sobre publicações (http://twintwo.ipg.pt/webapps/portal/frameset.jsp?tab_id=_38_1) é algo escassa, ou então publica-se pouco. É referida a revista “Educação e Tecnologia”, sem mais informação do que, depois, uma lista de trabalhos aí publicados que pára em … 1998. Fica-se sem saber a que escola pertence a publicação (ESE ou ESTG?), quem é o director, qual o estado em que actualmente se encontra. Isto para além de que se não pode aceder ao texto dos trabalhos publicados. Promete-se ainda uma revista “Egitania Sciencia”, mas para além das normas para publicação de artigos, já datadas de Setembro de 2006, não aparece mais nada. Aparece depois o “Boletim Informativo Poliguarda”, já com dezoito números, que é uma publicação de notícias sobre o IPG. Tem uma periodicidade bimestral e um grafismo que alguns apelidariam de feiote mas que eu prefiro, para que me não acusem de ser viciado no bota-abaixo, qualificar como “original”. O último número disponibilizado na internet (http://twintwo.ipg.pt/webapps/portal/frameset.jsp?tab_id=_38_1) é datado de Março de 2006, o que sugere que a periodicidade deve ter passado a anual. Na Colecção Politécnico aparecem diversos trabalhos publicados em forma de livro. Os títulos disponíveis, num total de 5 (cinco) e na maior parte dos casos sem indicação da autoria, são: “Bento de Jesus Caraça”, “Variações Musicais”, “A Guarda Culta”, “Estatutos da Irmandade de São Bartolomeu (Paróquia de Amoreira, Castelo Branco)” e “Educação Para a Saúde Oral” (de Agostinha de Melo Corte). Posto isto, há que ver o que têm a mostrar as diversas escolas. (Continua)

Sugestões:

Um livro; A Estrada (Cormac Mc Carthy, Relógio D´Água 2006). Um livro brilhante mas duro, a enfrentar com coragem.

Outro: por aqui e por ali (Bill Bryzon, Quetzal Editores, 2007). Bryson, depois de incursões por muitos e variados temas, decide percorrer o trilho dos Apalaches e contar depois a história. Trata-se de um gigantesco percurso pedestre, com mais de três mil quilómetros de comprimento, percorrido todos os anos por milhares e milhares de pessoas (www.appalachiantrail.org/).

Um percurso pedestre: da Guarda às Penhas Douradas, com abrigos, sinalização, miradouros. Seria um pequeno investimento que poderia trazer grande retorno turístico.

Por: António Ferreira

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