Arquivo

Vereador Joaquim Carreira esclarece

Foi publicada na edição de 2-10-2014, de O INTERIOR, uma entrevista ao atual detentor do cargo de presidente da Câmara Municipal da Guarda. Com a “mestria” que nos vai habituando, fez declarações que só a si responsabilizam, mas que arrastam outros para o campo das inverdades que alguém com um cargo institucional como o que atualmente detém deveria pautar-se por ser verdadeiro e transparente e não portar-se como malabarista de palavras e ideias que parecem um joguete de campanha eleitoral (coisa que já decorreu há um ano e de que ele ainda parece estar a saborear os resultados…). É com falta de pudor e autêntico descaramento que constantemente alude a dados “bem trabalhados” e insinuações que não se percebe se dirigidas aos anteriores detentores do órgão que ele hoje detém, ou se para tentar “anular” (?) e intimidar os seus “pares” no atual executivo (…).

No atual sistema de governo autárquico, a maioria representa os eleitores tanto como a minoria e, portanto, a governação é para Todos os munícipes e não apenas para os que se reveem na atual maioria, e por isso, a constante manipulação de dados e palavras, ou das intervenções dos vereadores da minoria (neste caso concreto, as minhas) demonstra bem que o seu apego à verdade é fraco ou nulo, preferindo insistir ou permanecer no erro a ser capaz de, num ato de humildade, se retratar.

Na reunião do executivo de 24-09-2014, numa das minhas intervenções, e como consta da ata e se transcreve: (…) «seguiu-se a intervenção do senhor vereador Joaquim Carreira para lembrar que nos últimos dez a quinze anos foram investidos, no espaço urbano da Cidade da Guarda, mais de cem milhões de euros tendo melhorado muito a qualidade de vida urbana, concretamente no centro histórico». Ora, em resposta ao jornalista (“E qual é o maior problema deste primeiro ano?”) na referida entrevista, o atual edil afirma, depois dos já habituais considerandos, que «na última reunião do executivo, o senhor vereador do PS Joaquim Carreira afirmou que, hoje, a cidade está melhor porque se investiram 100 milhões de euros no âmbito do Polis. (…)» Como se pode verificar, nunca referi o Polis nem o poderia ter feito dado que sei bem que os valores que indiquei não se assemelham em nada aos valores aplicados por esse programa, coisa que o atual detentor do cargo de presidente da Câmara, talvez, na voracidade e rapidez com que diz tudo e o seu contrário, ainda não tenha tido tempo para aprender ou o “grilo falante” que o “aconselha”/lhe dá informação, não tenha tido tempo para o elucidar.

(…) Por que razão o faz? Talvez pela simples razão de que representa o passado, a manha da velha política com os vícios de quem anda há quarenta anos na política e esta é a única forma que encontra, pouco original e vulgar, de tentar influenciar, manter contente e cativar o eleitorado, mesmo que para isso tenha que recorrer à mentira. Com que objetivo específico o faz? Deixo essa resposta para cada um dos leitores e munícipes guardenses. (…)

Em política não vale tudo…, mesmo no uso da habilidade política que se impõe, a demostração do respeito básico devido ao adversário é um sinal de inteligência, ou deveria ser!

Joaquim Carreira, vereador do PS no executivo da Câmara da Guarda, sem qualquer pelouro

Sobre o autor

Leave a Reply