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Um tributo à floresta na Guarda

Até domingo, é possível visitar a exposição itinerante “Florestarte Portugal”, que mostra trabalhos de 43 países

São imagens que valem mais do que mil palavras. Está patente desde segunda-feira, no parque municipal da Guarda, a exposição itinerante “Florestarte Portugal”. O projecto, que chegou à cidade através de uma colaboração entre o pelouro do Ambiente da autarquia e do NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda, pretende sensibilizar e educar para a valorização, protecção e preservação da floresta, da natureza e do ambiente.

Durante uma semana, vão estar expostos mil cartazes sobre a floresta, editados ao longo de um século, em Portugal e noutros 42 países. Mas há mais, como telas decorativas, performances e apresentações multimédia. A mostra, que já percorreu mais de uma dezena de cidades portuguesas, não é mais do que a colecção particular de José Neiva Veiga, engenheiro silvicultor da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF). Os destinatários são o público em geral, no entanto, «pretende-se criar um ênfase especial junto das escolas e associações de jovens», adiantou Lurdes Saavedra, responsável pelo pelouro do Ambiente, durante a apresentação da iniciativa, na última sexta-feira. «Pretende-se dinamizar a floresta, sublinhando a sua parte artística, porque, contrariamente ao que se pensa, não é só madeira», acrescentou Hugo Jóia, director do NERGA. A mostra vai estar na Guarda até domingo e pode ser visitada entre as 10 e as 12h30 e das 14h30 às 19 horas.

A “Florestarte” vai funcionar em sintonia com a “Rota dos Gigantes Verdes” que existe no parque municipal. Trata-se de um percurso guiado pelo recinto, com 15 locais de paragem obrigatória, onde é possível observar e conhecer melhor algumas árvores. É que no parque guardense há espécies provenientes da Península Balcânica, Califórnia, Japão, Alpes, Marrocos ou Himalaias, entre outras partes do globo.

NERGA certifica competências ao nível do 12º ano

Desde 2007 que o NERGA viu o campo de intervenção do seu Centro de Novas Oportunidades (CNO) alargado. A associação foi uma das pioneiras a implementar o referencial de competências-chave de nível secundário (equivalência ao 12º ano) através da iniciativa “Novas Oportunidades”. Na passada sexta-feira, os primeiros quatro adultos conseguiram a certificação dos seus conhecimentos ao nível do secundário.

O processo destina-se a pessoas com mais de 18 anos que não tenham concluído o ensino secundário e que possuam mais de três anos de experiência profissional. Desde 2001, o CNO do NERGA já certificou 1.633 adultos ao nível do ensino básico. Este ano, inscreveram-se 536 adultos, encontrando-se em processo de reconhecimento básico e secundário 811 pessoas.

Rosa Ramos

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