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Um Grito escondido…

APONTAMENTO

No século XXI, somos constantemente bombardeados com novas descobertas na física, novos avanços tecnológicos. Somos informados sobre tudo e mais alguma coisa, e muita dessa informação é indispensável.

No século XXI, onde toda a gente tem acesso a um computador, onde há gente que gere fortunas enormes e onde há gente muito culta, é horrível não ouvirem o grito reivindicativo que se cria, dia após dia, dentro de cada jovem deste mundo.

Somos as gerações do futuro, os profissionais do futuro, mais ainda há quem nos chame de “geração rasca”. Rasca porquê? Apenas porque temos pontos de vista e valores diferentes, não quer dizer que não sejamos melhores. Mas em cada um de nós está escondida a revolta sentida por todas as tentativas de mudarmos o mundo serem banalizadas. Desejamos um mundo mais justo, um mundo melhor, um futuro mais promissor e a possibilidade de conseguirmos ser aquilo que mais queremos.

Mas apesar de os jovens se tentarem impor num mundo onde as suas opiniões não contam, eles tentam… Tentam que alguém os ouça e os respeite. Mas se os jovens fazem greves, são considerados como “faltistas”, como jovens indisciplinados, que não têm motivos para fazer uma greve. Há até quem nos acuse de não termos mentalidade para pensarmos no que é realmente importante. Se fazemos manifestações, somos mal-educados, jovens que não sabem onde é o seu lugar. Acusam-nos que os nossos actos e as nossas palavras são desagradáveis aos sentidos e atentados aos valores e à educação, acusam-nos até de andarmos mal vestidos.

Mas, seremos nós que não aceitamos o sistema, ou será o sistema que não nos quer aceitar a nós? Talvez se nos ouvissem, se nos dessem ouvidos, se nos respeitassem um bocado mais, o mundo não girasse ao contrário…

Inês Simão Rodrigues (11.º C)

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