Desde que o Canil da Guarda está na “net”, Gabriela Lopes sente que a estrutura está «mais aberta» à população em geral, até porque, tradicionalmente, os canis municipais não funcionam desta forma e são vistos como um local «fechado e onde não se pode entrar». Deste modo, é frequente a realização de visitas organizadas por diversas escolas do concelho, sendo «gratificante» constatar que «muitas vezes» as crianças voltam mais tarde na companhia dos pais ou dos avós para adoptarem um cão de quem gostaram. A engenheira zootécnica lança mesmo um repto aos guardenses: «O Canil está aberto a quem o queira visitar e os cães gostam de visitas, de ter contacto com as pessoas, e se trouxerem uns biscoitos melhor ainda», graceja. Para além dos particulares, também as instituições estão a aderir a esta causa, tendo, por exemplo, a Santa Casa da Misericórdia da Guarda já adoptado dois cães, um dos quais faz as delícias dos idosos do Lar da Vela. No futuro, a funcionária gostaria de ver avançar a constituição de uma Associação de Defesa dos Amigos dos Animais na Guarda para «dar algum apoio ao Canil».
Ricardo Cordeiro