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Três núcleos do Museu do Douro no distrito da Guarda

A amêndoa, o caminho-de-ferro e o sumagre estarão em destaque em Foz Côa, Barca d’Alva e Muxagata

Vila Nova de Foz Côa e Barca d’Alva vão ter núcleos do futuro Museu do Douro. A confirmação aconteceu, na passada segunda-feira, por Fernando Maia Pinto, director daquele equipamento, que terá 11 ramificações na Região Demarcada.

A cidade duriense acolherá um espaço dedicado à amêndoa, enquanto na freguesia de Muxagata nascerá uma estrutura sobre o sumagre, uma planta utilizada para o curtimento de peles. Já na pequena localidade do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo funcionará um núcleo evocativo da chegada do caminho-de-ferro. Maia Pinto referiu que todos os núcleos terão «uma programação integrada de forma a potenciar iniciativas dispersas, dando corpo à ideia de Museu do Território». O projecto global vai ser alvo de uma primeira candidatura à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), com vista à elaboração de um estudo de concepção, no valor de 300 mil euros, que se espera venha a ser financiado pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).

O Museu do Douro inclui ainda espaços sobre Pão e Vinho (Favaios, Alijó), Arrais e Cereja (Resende), Vinho (S. João da Pesqueira), Seda (Freixo de Espada à Cinta), Barqueiros (Barqueiros, Mesão Frio), Imaginário (Tabuaço), Gastronomia (Lamego), e Estação Eléctrica do Biel (Vila Real). Já em construção está a sede do museu, na antiga Casa da Companhia, em Peso da Régua. O investimento global é de 7,5 milhões de euros (2,5 milhões para equipamentos), devendo ser inaugurada a 14 de Dezembro.

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