O Teatro Municipal da Guarda (TMG) já teve, desde a sua inauguração, a 25 de Abril deste ano, mais de 28.500 utentes, revelou a autarquia na última reunião do executivo. «Apesar de ser ainda o primeiro trimestre de actividade, não deixa de ser um número extraordinário», considera o presidente da Câmara, Álvaro Guerreiro, que destaca «o êxito da programação cultural» do TMG, nomeadamente a actuação do Ballet Gulbenkian, o festival “Jazz nas Alturas”, a ópera pela Companhia Lírica Siglo XXI (Espanha) e o espectáculo “Fungagá da Bicharada”, para além de exposições de pintura e escultura.
Segundo o autarca, o total de entradas diz respeito «à frequência global dos espaços», nomeadamente os dois auditórios, serviço educativo, galeria de arte, café-concerto e ainda «alguns eventos organizados, mas não sediados no TMG». Este balanço infere uma média de 10 mil visitantes por mês até ao final de Julho, um número que deixa Álvaro Guerreiro visivelmente satisfeito já que «supera significativamente a frequência registada em espaços similares em Aveiro e Bragança», igualmente inaugurados este ano. Dos visitantes contabilizados, conclui-se que 16.397 assistiram a espectáculos ou exposições. Dados recebidos com alguma frieza pela oposição, que prefere analisar todos os dados do relatório, nomeadamente os relativos às receitas de bilheteiras e à taxa de pagantes por espectáculo. Mesmo assim, Ana Manso, vereadora do PSD, considera «importante» uma frequência média de dez mil pessoas. «Mas é necessário esperar algum tempo para se fazer uma análise séria da adesão das pessoas, porque, de início, há sempre a curiosidade em ver o espaço», disse. De resto, a líder da oposição acredita que os guardenses vão aderir ao TMG desde que haja uma programação «suficientemente variada e para todos os segmentos da população».
O TMG ocupa uma área total de 11 mil metros quadrados e a gestão é da responsabilidade da empresa municipal Culturguarda, que beneficia este ano de um subsídio camarário de 562.500 euros.
