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Seis perguntas aos candidatos: Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres e Pinhel

António Ruas, candidato do PSD à Câmara de Pinhel

1 – Não são mais do que dar continuidade ao trabalho iniciado neste mandato. Quando entrámos na Câmara, poucos ou nenhuns projectos tínhamos para que pudéssemos fazer logo uma obra que fosse vista. Primeiro tivemos que mandar elaborar o projecto e a seguir as linhas programáticas, que já tínhamos definido na campanha eleitoral, como o abastecimento de água, a rede viária ou a falta de equipamentos na cidade. Tivemos que tratar dos projectos e arranjar fundos para iniciarmos essas obras. Elas foram iniciadas no ano passado e algumas este ano, portanto há que deixar decorrer mais algum tempo para que estejam concluídas, até porque têm prazos de dois anos e meio a três anos. Estas obras vão arrastar-se pelos próximos quatro anos e vamos dar continuidade aos trabalhos que começámos, mas também avançar com novos projectos, que não tivemos oportunidade de lançar.

2 – Queríamos ter muito mais emprego, mais população, mais escolas e aquilo que as grandes cidades têm. Compreendemos que em concelhos como o nosso, em que há pouca população, temos de pensar nas infraestruturas básicas e na pavimentação e equipamentos necessários às nossas aldeias. Mas já nos sentimos realizados se conseguimos fazer isso.

3 – Reconhecemos que nem tudo o que fizemos foi o mais correcto. E que teremos que mudar isso, como também mudar de rumo e ter outras orientações para tentar melhorá-las. Há coisas que mudam, nomeadamente em termos da gestão da própria Câmara, já não me refiro concretamente à planificação que temos proposta e que é a continuidade dos projectos que levámos a cabo neste mandato.

4 – Pouca coisa me distingue. Não quero fazer uma análise comparativa entre a minha candidatura e a dos meus adversários. Os munícipes sabem quem são as pessoas e saberão fazer a destrinça entre os candidatos. Há quatro anos não prometi nada em termos de projectos, a minha campanha teve como linha orientadora a dedicação e o trabalho que iria fazer durante este mandato. Nesse aspecto, tenho a consciência tranquila e considero que cumpri o que prometi ao eleitorado. Para os próximos quatro anos também não irei prometer muito, a não ser trabalho, dedicação e a continuação das obras que começaram.

5 – Quando se concorre, pensa-se em ganhar. E é isso que espero, mas os meus adversários pensam da mesma forma. Sabemos que temos de trabalhar e mostrar ao nosso eleitorado o que foi feito, se o conseguirmos, as pessoas irão depositar a confiança em nós.

6 – Quem vai para um combate eleitoral tem de estar preparado para ganhar e perder. Se perder regressarei às minhas funções de técnico e darei o meu contributo como vereador.

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