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«TMG não tem os dias contados»

«O TMG não tem os dias contados, pelo contrário, tem até mais dias a contar», disse Álvaro Amaro na última reunião de Câmara a propósito da manchete da semana passada de O INTERIOR– que noticiou que o Teatro Municipal da Guarda deverá dar lugar ao Teatro da Guarda (TdG), a futura designação do complexo cultural da cidade.

O presidente da autarquia disse-se «chocado» com o título principal da última edição e acrescentou que foi o termo «mais benevolente» que encontrou porque «a notícia de primeira página é mentira». Contudo, durante a sua intervenção na abertura do período de antes da ordem do dia, o edil não desmentiu o conteúdo da notícia, confirmando que o município ouviu vários parceiros «locais e nacionais» a quem pediu sugestões sobre a possibilidade de criação de uma régie cooperativa para gerir o TMG, conforme noticiou O INTERIOR. «Há todo um caminho a percorrer e é o que estamos a fazer, tanto mais que este Orçamento de Estado abriu a possibilidade de se criarem novas figuras de gestão para os equipamentos culturais, nomeadamente com o envolvimento de entidades locais e até nacionais. Este é um caminho», sublinhou Álvaro Amaro, que acrescentou «nunca ter prometido um Teatro Nacional na Guarda».

«O que disse é que faria todos os esforços para isso e este é um caminho», adiantou, revelando de 29 de abril a 24 de junho, «mais de oito mil pessoas foram a atividades do TMG». No mesmo período, o presidente anunciou que o Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC), que terminou no passado dia 14, teve um custo final de 29.684 euros, mais 9.684 euros que o orçamento inicial. E revelou que os responsáveis já estão a trabalhar numa segunda edição. Até lá, a Câmara adiantou que vai instalar as esculturas criadas nesta quinzena no TMG, no Largo da Estação, na zona da BMEL/CEI, nos separadores existentes frente à marisqueira “O Caçador” e à “Madrilena” e no jardim do Largo Frei Pedro. «Não estranhamos que o SIAC tenha sido mais caro em quase 50 por cento, mas também não nos escandaliza», declarou Joaquim Carreira

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