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TMG “Dizsonante”

Três propostas de arte sonora num festival original

Dezembro começa “Dizsonante” no Teatro Municipal da Guarda (TMG). Um pequeno festival original de poesia e arte sonora que, durante três dias, apresenta três propostas de vanguarda no âmbito das novas formas de utilizar os sons para comunicar a arte. A iniciativa começou ontem com as performances de Manuel Portela e do espanhol Bartolomé Ferrando, prossegue esta noite com a actuação do francês Serge Pey e de Margarida Mestre, para terminar amanhã com o espectáculo da norueguesa Maja Ratkje. Depois da desconstrução de determinados discursos mediáticos por Manuel Portela, actual director do Teatro Académico de Gil Vicente, e da poesia visual e concreta de Bartolomé Ferrando, sobem hoje ao palco do pequeno auditório mais duas propostas irreverentes. Serge Pey, um dos mais conceituados poetas sonoros da actualidade, é considerado pela crítica especializada como «criador genial». Em 1989, lançou o movimento internacional da chamada Filosofia Directa e pouco depois fundou o Festival Internacional das Poesias Contemporâneas de Toulouse (França). A seguir, Margarida Mestre apresenta “Trilogia do corte”, uma performance em três actos que se desenrola como uma desgarrada. Em cada acto, um episódio é contado através da voz, da acção e de uma guitarra (João Lima). O “Dizsonante” despede-se do público amanhã com a actuação de Maja Ratkje. A norueguesa é uma compositora e improvisadora que utiliza a voz como instrumento e a electrónica como um complemento. Com o disco “Voice”, Maja foi distinguida com o prémio “Prix Ars Electrónica”, em 2003.

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