O Teatro das Beiras inicia amanhã a digressão da peça “Loa, xácara e bugiganga”, de Calderón de la Barca. A primeira apresentação ao ar livre acontece no
bairro de Santo António (21h30), na Covilhã.
O espetáculo é composto pelo entremez “As carnavalescas”, onde duas jovens filhas se confrontam com o pai, um velho avarento, e pela comédia “As visões da morte”, cuja trama se desenvolve em torno de uma companhia de atores após a representação de um auto sacramental. A extensa obra teatral de Calderón de la Barca (1600-1681) é um legado cultural inalienável da humanidade e constitui ainda hoje um “material“ cénico motivador e inspirador. «O teatro como festa, a “irracionalidade abstrata” onde o carácter sério das comédias mitológicas e autos sacramentais contrastam com a escrita de um teatro social, habitado por personagens do tipo popular que povoam as loas, xácaras e entremezes», adianta a companhia covilhanense. Com encenação de Gil Salgueiro Nave e interpretação de Adriana Pais, Celso Pedro, Marco Ferreira, Miguel Telmo e Sónia Botelho, “Loa, xácara e bugiganga” repete dia 5 no Paúl e dia 7 no Tortosendo.
Já esta noite (21h30) a Orquestra de Sopros da EPABI, dirigida por Francisco Luís Vieira e Pedro Sobral, atua ao ar livre no Teatro das Beiras. Do repertório constam obras de John Williams, Carl Wittrock, Jacq Stamp, Frederico Fernandes, Pedro Sobral Santos e Leroy Anderson.