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Suspeitos de assalto a ourivesaria do Intermarché absolvidos

Guarda

O grupo suspeito do assalto à ourivesaria do Intermarché da Guarda, em setembro de 2011, foi absolvido por falta de provas. No entanto, na última quinta-feira, o tribunal local condenou dois dos arguidos por furto qualificado numa loja de telemóveis da cidade.

Um foi sentenciado a quatro anos de prisão efetiva e o outro a três anos e seis meses de cadeia, com a pena suspensa pelo mesmo período. Um terceiro ficou ainda detido à ordem do Tribunal da Relação de Coimbra devido a um mandado de detenção europeu. Formado por cinco cidadãos estrangeiros, o grupo era suspeito de ter assaltado a ourivesaria L. Filipe, situada na galeria comercial do Intermarché, com a utilização de uma viatura todo o terreno. Segundo a acusação, teriam roubado diverso ouro e relógios, avaliados em mais de 29 mil euros. Era-lhes também imputado o roubo de 95 telemóveis, 34 computadores e “tablets” e diversos acessórios, avaliados em mais de 14 mil euros, na loja de telemóveis do hipermercado Pingo Doce, no Bairro de S. Domingos. Três deles estavam ainda acusados da autoria de dois crimes de furto qualificado e dois de um crime da mesma natureza. Os arguidos, com idades entre 23 e 39 anos, foram absolvidos do primeiro crime porque o coletivo de juízes considerou não ter sido produzida prova suficiente durante o julgamento para assegurar a «certeza» da sua prática. Na leitura da sentença, a que só assistiram três dos acusados, o juiz presidente afirmou que, apesar da gravidade dos factos, «não foi possível apurar quem foram os seus autores», considerando que «os indícios não foram suficientes para termos a certeza».

Roubo aconteceu em setembro de 2011 com recurso a veículo todo o terreno

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