E enfim chegou. Um novo esquema de substituição de aulas foi este ano implementado na escola e está a correr bem, segundo a professora coordenadora do Secretariado para a Ocupação Plena dos Alunos (S.O.P.A.), Odete Esteves, que teve a amabilidade de nos receber e informar sobre o funcionamento deste serviço.
Em que consiste? No funcionamento das substituições através de materiais preparados pelos professores em falta ou pelo respectivo grupo para serem aplicados através de professores substitutos. Um professor prevê por exemplo faltar no dia x. Prepara então um Plano de Aula para ser aplicado nessa aula, devendo esse plano incluir todas as instruções que façam falta ao professor aplicador. Do mesmo modo, se a falta é imprevista, são aplicados os materiais que antecipadamente os grupos prepararam por ano e nível e que estão arquivados no secretariado. Enquanto os professores substitutos se deslocam para a sala de aula, o secretariado faz as cópias necessárias e manda-as para a sala. No final os exercícios elaborados pelos alunos são guardados por estes para eventual verificação pelo professor no regresso às aulas.
Este esquema de funcionamento não tem tido grandes falhas, segundo Odete Esteves. Refere no entanto que, no início, houve ainda algumas turmas que protestaram já que estavam habituadas a fazer as aulas de substituição no salão ou no centro de recursos, quase sempre em actividades recreativas. No início do ano, houve só o caso da substituição das horas do horário de Espanhol que esteve um mês sem colocação e de um professor em falta por licença de paternidade, casos que levaram a substituições sistemáticas durante várias semanas. Actualmente entrou-se na “rotina”, com poucas substituições, até porque na nossa escola não há níveis elevados de faltas.
Diga-se ainda que os materiais de aula feitos pelos grupos foram entregues quase todos nos prazos estabelecidos e o Secretariado funciona a tempo inteiro com sete professores que asseguram a presença contínua com as horas de redução do Artº 79 do Estatuto da Carreira Docente. Este esquema de substituições parte de um projecto idêntico já implementado por outras escolas da Região Centro, nomeadamente pela Esc. Sec. Alves Martins, de Viseu. “Foi uma boa aposta”, reconhece Odete Esteves.
EXPRESSÃO, Jan. 08