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Serranos dependem de si próprios

Sporting da Covilhã empatou em Portimão e volta a ter boas hipóteses de se manter na Liga de Honra

O balão dos serranos voltou a encher-se de oxigénio, depois de no último domingo, frente ao Portimonense, terem conquistado mais um ponto. O empate em Portimão acaba por ser extremamente positivo, já que o Sporting da Covilhã depende apenas de si próprio para alcançar a tão desejada manutenção. Basta para isso vencer o Chaves, o que deixa de lado as habituais contas de calculadora.

Começou melhor a equipa da casa, com o Covilhã mais preocupado em segurar o empate do que em arriscar os três pontos. E logo aos sete minutos, depois de um erro de Piguita, a equipa da casa poderia ter-se adiantado no marcador. Valeu aos serranos a pontaria de Cavaco, já que o avançado do Portimonense acabou por acertar no poste. O encontro era totalmente dominado pelos algarvios, com Fouhami a ser mero espectador durante a primeira metade. E bem perto do intervalo, aos 38’, um dos auxiliares de Olegário Benquerença resolveu entrar em cena, ao marcar grande penalidade por pretensa mão de Piguita. Na marcação do castigo máximo, Artur Jorge Vicente atirou para grande intervenção de Serrão.

Na segunda metade tudo foi diferente, com o Covilhã a arriscar mais no ataque. Logo aos 46’, Cordeiro, numa boa jogada individual, obrigou Fouhami a aplicar-se. Os serranos começavam a assustar e minutos depois surgiu uma clara ocasião de golo. Tarantini, com um excelente disparo, encontrou a oposição do guarda-redes que desviou o esférico para a barra. Foi o melhor período do Covilhã, mas o Portimonense não se deixou afectar e voltou à carga. Primeiro foi Cavaco, com Serrão a ter que imitar Fouhami, desviando a bola para a trave. Logo a seguir foi Ronaldo que dispôs de uma excelente ocasião para marcar, mas Serrão volta a ser preponderante, segurando o nulo.

A 12 minutos do fim, surgiu o lance mais polémico da partida, com Tarantini a ser derrubado por Rui Ribeiro quando se preparava para marcar, num erro claro do árbitro da partida que mandou seguir. Até ao final o Covilhã acabou por ser a equipa mais ofensiva, mas o empate acaba por ser um excelente resultado para as pretensões serranas.

Arbitragem com muitos erros e com influência no resultado.

No final da partida, Diamantino Miranda, técnico do Portimonense, referiu que a sua equipa «teve as melhores oportunidades», frente a uma formação que veio «apenas para defender». Já José Dinis, treinador do Covilhã, afirmou que o encontro «foi muito complicado» e que o resultado «positivo» faz com que o Covilhã «dependa apenas de si próprio».

Francisco Carvalho

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