O concurso de gastronomia “Sabores com tradição”, organizado pela Agência para a Promoção da Guarda (APGUR), foi um sucesso. Quem o atesta é Carlos Capote, presidente do júri, corroborado por João Robredo e Irene Gonçalves, também jurados.
Em grande plano estiveram aspectos como a qualidade da matéria-prima, a higiene dos estabelecimentos e o debate entre o júri e os avaliados na sessão de entrega dos prémios. A cerimónia decorreu no Hotel Turismo da Guarda, no dia de 2, e foram premiados vários restaurantes da cidade. O Calduço de Castanhas do “Aquarius” foi considerado a melhor sopa. Nos peixes, o Bacalhau à D. Sancho de “A Floresta” conquistou mais aplausos, enquanto o tradicional Cabritinho na Brasa, da “Mexicana”, ganhou na categoria da melhor carne. O “Sardinha” foi galardoado pela melhor sobremesa, com uma Tarte de Castanhas com Mel. O melhor cardápio foi o sugerido pela “Colmeia” e o Cabrito Maranhado do “Ferrinho” foi considerado o prato mais inovador. Já “O Tacho” destacou-se pelo atendimento e serviços e o “Belo Horizonte” como o restaurante mais característico. Quanto ao “Cantinho da Avó” ganhou o original prémio de cooperação. Carlos Capote admitiu que teve «uma enorme e agradável surpresa» na Guarda, constatando «uma mais-valia tremenda, que pode ainda ser melhorada».
Irene Gonçalves, também empresária da restauração, elogiou a higiene que o júri pôde constatar nas várias divisões dos restaurantes e aceitou o desafio colocado por António Saraiva, responsável pela APGUR. Em data a marcar, os restaurantes que concorreram no “Sabores com Tradição” vão poder participar numa formação com a chefe, afim de estudarem técnicas correctivas de alimentos. Um desafio elogiado por Joaquim Valente, presidente da Câmara da Guarda: «A formação nunca fez mal a ninguém e esse é que é o caminho, rumo à certificação», afirmou o presidente da Câmara, para quem «há muitos anos que a cidade é um destino gastronómico». A próxima edição ficou agendada para depois da Páscoa de 2009, «uma altura que se adequa mais aos nossos pratos», justificou António Saraiva.
