Reis Pereira tomou posse na última quinta-feira para o seu segundo mandato como presidente do Conselho Distrital da Ordem dos Médicos da Guarda. Entre as prioridades para os próximos três anos, o médico realça a mobilização da classe médica. «Com as novas instalações, vamos tentar que os colegas as desfrutem e se reúnam mais vezes para discutir assuntos de interesse para a classe, quer em termos de carreiras, quer de condições de trabalhos», adianta. Por outro lado, a escassez de médios a nível hospitalar e o envelhecimento da classe médica são os maiores problemas com que os clínicos do distrito se debatem. A nível hospitalar, «continuamos com bastantes carências. O quadro que temos já está obsoleto e desactualizado e mesmo assim não está preenchido a setenta por cento», refere. Quanto ao envelhecimento da classe médica, trata-se de um problema nacional que também é «preocupante» na Guarda, isto porque a maior parte dos médicos, nomeadamente os da carreira hospitalar, estão quase todos na casa dos 50 anos. «Quando um se reformar, os outros estarão todos lá muito perto», alerta Reis Pereira. «Se os nossos governantes tivessem pensado nisso há 20 anos atrás, hoje não estávamos nesta situação», garante. Já a nível de clínica geral «não há muitas vagas que não estejam ocupadas». Para além de Reis Pereira, fazem parte do Conselho Distrital Fernando Girão, António Pissarra da Costa, António Pires e Isabel Antunes (vogais). A mesa da Assembleia Distrital é composta por Maria Cardoso Ferreira (presidente), Artur Silva (vice-presidente), enquanto António Nolasco e António Gomes são secretários. Já Luís Ferreira é membro consultivo do Conselho Regional. Entretanto, também a secção regional do Centro da Ordem dos Médicos tomou posse, em Coimbra, sendo presidida por José Manuel Silva e constituída por dois médicos do Hospital Sousa Martins, João Correia e José Silva, o que acontece pela primeira vez.
