A União de Sindicatos da Guarda (USG) promoveu, na semana passada, uma ação de recolha de assinaturas para a petição de reversão da privatização dos CTT.
Os sindicalistas estiveram junto ao posto dos correios da Guarda-Gare e, segundo Zulmiro Almeida, não conseguiram muitas assinaturas, «mas ainda assim foi bom». Ainda que o distrito da Guarda não seja afetado neste processo, o sindicalista mostra-se preocupado e acredita que, «a continuar assim, quando chegarmos a 2020 haverá muitas sedes de concelho sem estação de Correios». Zulmiro Almeida refere Figueira de Castelo Rodrigo, Celorico da Beira, Fornos de Algodres e Vila Nova de Foz Côa para dizer que, «por agora não há fechos no horizonte, mas nada me admira que os haja a continuar assim». O dirigente recorda que, nos últimos anos, a Guarda já perdeu três postos de atendimento, tendo passado de cinco para duas estações. «Vamos lá a ver se não fica reduzida a uma», alerta o sindicalista, recordando o que se passou em Vila Real.
«Enquanto antigo funcionário dos Correios, vi como esta empresa funcionou outrora e agora está uma desgraça total», considera Zulmiro Almeida, para quem «os Correios têm que continuar a ser um serviço público universal» e o Governo está «a perder muito tempo em não agarrar isto já». Por agora, os balcões que vão encerrar situam-se em Loulé, Aveiro, Lisboa, Porto, Riba d’Ave, Paços de Brandão, Barreiro, Freamunde, Belas, Camarate, Ponta Delgada, Águeda, Vila Real, Alpiarça, Alferrarede, Funchal e Seixal.