A Quinta da Maúnça, na Guarda, vai ficar mais verde. Até ao final de Fevereiro, o Espaço Educativo Florestal, propriedade da autarquia, deverá acolher 30 mil árvores cedidas pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), no âmbito do projecto ProNatura da Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA).
As primeiras espécies autóctones foram plantadas no Dia da Floresta Autóctone, assinalado na passada sexta-feira, pelos gerentes das várias dependências do distrito em conjunto com alguns dos funcionários da Quinta da Maúnça. A actividade “Pintar o Cinza de Verde” será levada a cabo na quinta pelo quinto ano consecutivo, sendo que as espécies cedidas pela CGD, serão plantadas em colaboração com várias instituições e estabelecimentos de ensino do concelho. Trata-se de uma iniciativa inserida no projecto “Floresta Caixa”, que prevê a florestação e valorização ambiental de uma área ardida, através da plantação de espécies autóctones e tradicionais, como carvalhos, azinheiras, plátanos e castanheiros, mais eficazes na prevenção do fogo. Segundo Cristina Torres, da ANEFA, em comparação com outras espécies, estas estão «mais adaptadas às condições climatéricas da região», sendo ainda mais resistentes a pragas, doenças e a períodos longos de estio e chuvas intensas.
Nesse sentido, serão plantados 15 mil pinheiros silvestres, cinco mil pinheiros bravos, 500 castanheiros e outros tantos freixos, bem como três mil carvalhos e igual número de azinheiros e plátanos. O projecto “Floresta Caixa” é uma das acção do Programa Estratégico Caixa Carbono Zero 2010, que pretende contribuir para a melhoria do ambiente, minimizando o impacto ambiental, através da indução de boas práticas junto dos seus colaboradores, clientes e da sociedade em geral. Esta florestação resulta de uma parceria estabelecida entre a CGD, Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA) e a Câmara da Guarda.
