a) Foi com agrado que li n’ O INTERIOR, de 29 de Maio, que o poder local e central vão ajudar a Delphi a ter mais encomendas (…). Parece uma notícia vulgar, mas não a devemos encarar como tal, pois os autarcas em geral vão ter mais esperança porque alguém com mais-valia está a tentar ajudar. Não só neste caso, como deve ser em todos os que possam estar nos gabinetes do esquecimento. Se ambos os poderes, não interessa que a sua “cor”, derem as mãos com vontade e garra e se a autarquia olhar para os seus munícipes como uma casa de família e exija para ela o melhor, talvez possamos vencer.
b) Na actual “reconquista” dos terrenos que circundam a Torre de Menagem não era má ideia colocar uns binóculos ou algo semelhante para turista ver e que resistisse à tentação de algum vândalo.
c) Foi transmitido no “Portugal Directo”, da RTP1 de 3 de Junho, a exposição e venda de produtos regionais de Celorico da Beira, na Rua Augusta, em Lisboa. Há que enaltecer a ideia e até a zona escolhida. Mas faltaram dois pormenores (…): as senhoras simpáticas que atendiam deveriam estar equipadas com bata, casaco e um chapelinho, ou equivalente, em que estivesse gravado o brasão de Celorico da Beira. O outro pormenor seria a existência de uma guarda de honra formada por dois pastores devidamente vestidos à serrana, equipados com o seu bordão e acompanhados pelo cão da Serra com a devida coleira de bicos. (…)
d) Como as condições atmosféricas devem vir a melhorar, seria simpático se se realizasse um concurso de desenho ou pintura para as crianças das nossas escolas para que viessem à Praça Velha desenhar ou pintar a Sé, vista por eles. A iniciativa serviria também para lhes explicar a razão pela qual estão ali e as raízes que herdaram. Basta papel, lápis e apoios. (…)
e) Deviam olhar para os terrenos que circundam a capela do Bonfim e tratá-los para a falta de civismo canino e seu acompanhante. Há que tratar dos arbustos, lavar os muros do musgo seco e, principalmente, instalar iluminação para as escadas (…). Corrigidas estas pequenas anomalias, os moradores do bairro, e não só, ficavam com uma pequena jóia (…).
António do Nascimento, Guarda