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PSD Guarda apoia Rui Rio para a presidência do partido

Política

A Distrital do PSD da Guarda antecipou-se à oficialização de candidatos à liderança do partido e anunciou que vai apoiar a candidatura de Rui Rio.

«Venha quem vier, nós apoiamos Rui Rio. É uma decisão inequívoca do presidente e da comissão política distrital, onde foi tomada por unanimidade, por considerarmos que é o melhor candidato para assegurar os interesses do partido e do país», afirmou o presidente distrital em conferência de imprensa, na segunda-feira, após uma reunião da comissão política distrital. Carlos Peixoto justificou o apoio por considerar que Rui Rio «saberá recentrar o partido quanto às preocupações sociais dos portugueses» e tem propostas para a descentralização. «É um homem muito preocupado com as questões da coesão territorial e da demografia. Não é um centralista e isso é absolutamente decisivo para a Distrital da Guarda», acrescentou o dirigente.

O também deputado na Assembleia da República afirmou ainda que Rui Rio apresenta-se a esta eleição «como um homem mais fresco, alguém que não tem conotações nem ligações, nem intervenção direta no passado da liderança do partido». Por isso, Carlos Peixoto sustentou que Pedro Santana Lopes, provável adversário do antigo presidente da Câmara do Porto, devia «repensar e não avançar» com a sua candidatura. «É um homem que todos respeitamos muito e que já deu muito ao PSD, mas deve dar o lugar a outros protomistas», disse o líder da distrital guardense, para quem nesta altura da vida do partido não faz sentido haver «duas candidaturas fortes» à sucessão de Pedro Passos Coelho porque, «em vez de unir», poderão «dividir e fraturar o PSD».

Ontem, após o fecho desta edição, Rui Rio oficializou, numa declaração em Aveiro, a sua candidatura à presidência do PSD. Pedro Santana Lopes, atual provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e ex-primeiro-ministro, será o segundo candidato às eleições de 13 de janeiro, não tendo ainda sido divulgada a data da sua apresentação.

«É uma decisão inequívoca do presidente e da comissão política distrital», disse Carlos Peixoto

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