A presidente da distrital da Guarda do PSD, Ana Manso, considerou terça-feira que o PIDDAC previsto para o distrito em 2005 é «o mais justo e solidário dos últimos anos». Em conferência de imprensa, a também vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República e vereadora na Câmara da Guarda, realçou que os investimentos destinados à Guarda pela administração central registam um crescimento de 36,93 por cento relativamente ao corrente ano, correspondendo a «quase o triplo do crescimento nacional, que é de 12,49 por cento». Ana Manso explicou que, em termos absolutos, o distrito da Guarda passou de 75 milhões de euros inscritos no PIDDAC 2004 para mais de 103 milhões de euros em 2005, «com inscrição de várias obras estruturantes por todos desejados mas, infelizmente, há muito tempo proteladas». È o caso, nomeadamente, da construção do novo Hospital Distrital da Guarda, do IP2 a Norte do distrito e da ligação Guarda-Pinhel. Por outro lado, a líder social-democrata sublinhou que a Guarda foi o quarto distrito do país com maior taxa de crescimento, logo a seguir a Lisboa, Porto e Évora, afirmando que «no “ranking” nacional, o distrito subiu, deixando o vergonhoso penúltimo lugar, para onde foi empurrada pelos Governos socialistas, e passou a ocupar o décimo quinto lugar». Ainda assim, a dirigente social-democrata disse não estar totalmente satisfeita com as dotações, «dada a dimensão do atraso da Guarda e do seu distrito, e a forte convicção de que o interior continua dependente da dinâmica do investimento público». Nesse sentido, considerou que os contratos-programa e os Trabalhos de Natureza Simples (TNS), objecto de protocolos com o Estado, são «instrumentos de investimento público que importa aproveitar e que marcarão também a diferença em relação a anos anteriores».
