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Paulo Manuel e Joaquim Carreira disputam ACG

Eleições para a presidência da Associação Comercial da Guarda marcadas para 30 de Março

Para tal, Paulo Manuel conta reforçar parecerias no distrito, estimular o empreedorismo e contribuir para fixar mais jovens quadros qualificados na região, nomeadamente os formados no IPG. «Há que ultrapassar o estigma de que o comerciante é aquele sujeito que só tem a quarta classe, mas tem jeito para o negócio. Para isso, pretendemos modernizar este sector que muito contribui para a riqueza do distrito, formando os actuais empresários e motivando os mais novos», promete. O também professor de Estudos de Mercado na Escola Superior de Educação do Politécnico local acredita que a Comercial pode ser uma «alavanca do progresso» no distrito e que conseguirá transformar a associação numa «realidade positiva». Na sua opinião, o pior já passou, pois também é daqueles que pensam haver «vida para além do défice». Sem esquecer que é preciso consolidar o projecto financeiro, Paulo Manuel considera que a ACG tem uma «saúde financeira controlada e não desesperada», pelo que já não pode continuar a queixar-se. «Temos que assumir a liderança dos empresários que querem uma região mais desenvolvida», anuncia, reivindicando mais projecção nas associações nacionais.

«Devemos concentrar-nos nos aspectos positivos, trabalhar mentalidades e unir movimento empresarial», acrescenta, destacando a importância do Observatório do Comércio e Turismo no apoio à tomada de decisões dos comerciantes. Por último, o candidato diz-se contra o aumento das quotas aos associados, por considerar que isso não será suficiente para resolver os problemas da Comercial. «Se calhar, ajudará mais se alterarmos as cobranças das quotas», admite, defendendo que a associação «terá que dar antes de receber». Isto é, tem que apresentar trabalho. O mandato dos novos corpos sociais da ACG é de três anos, sendo que o sucessor de Jorge Godinho será conhecido a 30 de Março. O actual presidente cessa funções após três mandatos muito problemáticos. Para trás deixa um défice da ordem dos 350 mil euros e uma instituição desacreditada e sem dinheiro.

Luis Martins

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